quinta-feira, 25 de julho de 2019

Bruce Springsteen - 'Western Stars' [2019]

Em época de exames não é muito fácil sentar-me e escrever para um blog que ninguém vai ler sobre um álbum que ouvi e tentei analisar. Não tenho ouvido muitos álbuns novos. Aliás, não ouvi nenhum álbum que nunca tinha ouvido desde o último post, acho. Mas, para este, tinha de abrir uma excepção.

Tendo em conta a quantidade de anos que eu esperei por isto, acho que é mais que justo deixar um bocadinho o estudo de parte para guardar uma horinha para uma das minhas maiores referências no mundo: Bruce Springsteen.


Artista: Bruce Springsteen
Álbum: 'Western Stars'
Ano2019


Quem me conhece sabe que Bruce Springsteen é o meu artista favorito (a par dos Queen) e que sou completamente fanático pelo trabalho dele. Colecciono tudo o que há para coleccionar dele, desde álbuns de estúdio à série de concertos ao vivo que ele tem lançado na sua Archive Series. Não podia estar mais entusiasmado para ouvir este álbum de uma ponta à outra.

O Bruce não lança um álbum oficial de estúdio desde 2014 com o High Hopes, que consistia de músicas antigas que não foram utilizadas no álbum das suas respectivas sessões, com covers e com versões reescritas de outras músicas originais. É o primeiro álbum exclusivamente de material original desde Wrecking Ball, o excelente álbum de 2012.

Portanto, passaram-se 7 anos desde que temos um trabalho assim do Bruce Springsteen. Desde que foi anunciado o álbum, já foram lançados 3 singles: Hello SunshineThere Goes My Miracle Tucson Train, este último com direito a vídeo e tudo. No mesmo dia que o álbum é lançado, sairá o vídeo oficial da música homónima do álbum, Western Stars. Digo "sairá" porque estou a escrever isto na quinta-feira dia 13/06, no dia anterior à saída do álbum (sim, tive acesso ao álbum no dia anterior; sim, sou pirata).

Acho que vou primeiro ouvir o álbum de uma ponta à outra sem paragens nenhumas e sem estar a ler as letras nem nada disso. Vou simplesmente desfrutar da primeira vez que ouço um álbum novo de Bruce Springsteen desde há anos atrás e, numa segunda vez que o ouvir, começo a prestar atenção a mais detalhes e à letra e escrevo tudo aqui. Vamos a isto.

[Update: Entretanto já sei as músicas de cor e salteado de tantas vezes que já ouvi este álbum, mas vou analisar faixa-a-faixa à mesma]

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1. 'Hitch Hikin'



O tom do disco é logo definido nesta primeira canção. Uma canção simples que conta a história de um homem "vagabundo", no sentido em que se está sempre a movimentar de um lado para o outro, sem nada que o prenda nem destino definido.
"I'm hitch hikin' all day long"
Uma música calma acompanhada por uma guitarra e piano solitários que aos poucos vai crescendo com o aparecimento das cordas dos violinos. Aqui Bruce relata episódios de pessoas que vai conhecendo pelo caminho, como por exemplo este, que eu gosto muito:
"Family man gives me a ride
Got his pregnant Sally at his side
Yes indeed, sir, children are a gift
Thank you kindly for the lift"
Como tudo é efémero para o personagem. Muito bom começo.

2. 'The Wayfarer'



A canção começa com um piano a um ritmo hipnótico e conta, de novo, a história de um homem que vagueia pelo mundo por escolha própria. Que sente que a sua casa não é um sítio fixo, que se move contra a corrente do que é normal. Como diz no refrão:
"I'm a wayfarer, baby, I roam from town to town
When everyone's asleep and the midnight bells sound
My wheels are hissing up the highway, spinning 'round and 'rourd"
Depois da bridge, entra pela primeira vez a banda em força, com os violinos preponderantes e o som a crescer, incluindo algumas segundas vozes. Acho que é uma excelente continuação da primeira canção pelo contraste sonoro mas pela manutenção do tema. O entusiasmo cresce...

3. 'Tucson Train'



Fazendo juz ao nome, começa com um som a replicar um comboio em movimento e aparecem os violinos delicados e uns pormenores deliciosos de piano no canal direito do stereo, que é um pormenor fantástico para mim e que me arrepiou da primeira vez que ouvi a canção. Foi o terceiro single do álbum e, na minha opinião, o mais forte.

A sonoridade na voz do Bruce é incrível, passa uma vulnerabilidade perfeitamente adequada para a personagem. Um homem viciado em comprimidos, que se cansou da vida que tinha e refugiou-se no trabalho noutro sítio, deixando tudo o que tinha para trás... de bom e de mau.

Na bridge, vem um dos pedaços de poesia que mais me cativaram dos últimos trabalhos do Bruce Springsteen:
"We fought hard over nothingWe fought till nothing remainedI've carried that nothing for a long time"
Depois de um build-up fantástico narrativamente e musicalmente, o grande auge da canção chega no fim, com o narrador a acabar a sua história de redenção, à espera da mulher que vem no comboio das 5:15:
"Hard work'll clear your mind and body
The hard sun will burn out the pain
If they're looking for me, tell 'em buddy
I'm waiting down at the station
Just praying to the five-fifteen
I'll wait all God's creation
Just to show her a man can change
Now my baby's coming in on the Tucson train"
Um homem que pára "toda a criação de Deus" para mostrar-lhe que "um homem pode mudar". Lindíssimo. Que canção incrível.

4. 'Western Stars'


O single que saiu simultaneamente com o lançamento do álbum e que estrondo que causou. Uma canção que conta a história de um actor que vive de anúncios a viagra e cartões de crédito depois de uma carreira que prometia ser mais do que acabou por ser. Reconhecido por pessoas aleatórias ("lost sheep from Oklahoma") como o actor "daquele anúncio", é definido um tom melancólico que assenta que nem uma luva na história que ele está a contar a quem quer que tenha tempo e disponibilidade para ouvir.

A nostalgia está muito presente aqui, com o personagem a recordar os seus tempos áureos e a compará-los ao estado das coisas agora.
"Hell these days there ain't no more, now there's just again
Tonight the western stars are shining bright again"
Musicalmente, a canção vai em crescendo até ao ponto de ruptura do narrador que se liberta com um som lindíssimo da melodia tocada pelos violinos acompanhados pela banda. E depois de todo esse crescendo... volta ao básico para uma última volta a memory lane, a dizer que "houve uma vez" que entrou numa cena com o famosíssimo John Wayne (excelente actor de westerns, diga-se) e que isso lhe trouxe fama e reconhecimento, mas que agora esse episódio não passa de uma história que ele conta a quem quiser ouvir.

Como em tudo na vida, tem de vir a aceitação do facto. O personagem sabe que não vai voltar a essa glória, nem é o que ele quer. O que ele quer é acordar todos os dias de manhã, satisfeito por acordar com as suas botas, e brindar a quem merece o brinde.
"Here's to the cowboys, the riders in the whirlwind
Tonight the western stars are shining bright again
Tonight the riders on Sunset are smothered in the Santa Ana winds
And the western stars are shining bright again
Come on and ride me down easy, ride me down easy, friend
'Cause tonight the western stars are shining bright again"
Brilhante. Que home run de canção.

5. 'Sleepy Joe's Café'


De longe a canção mais tranquila e relaxada do álbum até agora, apesar de as duas primeiras não terem também grande peso emocional e serem relativamente leves. Com um ar de bar western, a canção é conduzida por uma guitarra (banjo?) e por um acordeão até se juntar a companhia dos sopros, com os trompetes a darem tudo

Mudanças de tom, palminhas e tudo a que temos direito para dançar num bar a Oeste dos Estados Unidos. Uma canção sobre um sítio onde as pessoas vão apenas para se divertir e para se esquecerem dos seus problemas. 
"Saturday night the lights are bright as the folks pour in from town
Joe keeps the blues playin', at the bar May lays the beers down
I come through the door and feel the workweek slip away
See you out on the floor and Monday morning is a million miles away"
"Monday morning is a million miles away"... bem boa a sensação, não é? Muito fixe, o álbum precisava precisamente de algo assim e cá está. Que bem jogado.

6. 'Drive Fast (The Stuntman)'



De volta à música mais calma, esta canção conta a história de outro actor, desta vez de um duplo cuja mentalidade é precisamente "drive fast, fall hard", sem se preocupar com as consequências que evidencia imediatamente no primeiro verso da canção. Um homem solitário sem nada a perder.

A meio da canção há um interlúdio instrumental que é incrível, quase um dueto entre o piano estridente e uma guitarra irrequieta que abrem o caminho para o fim da história deste personagem, que conhece uma actriz no set do filme que estão a gravar e se apaixona, confiando que os seus cacos resultantes da sua vida profissional se colem aos dela de modo a que, juntos, sejam felizes e encontrem algo que os prenda ao mundo.
"We headed down to Baja in the desert, we made our stand of it
Figured maybe together we could get the broken pieces to fit"
Honestamente, dos meus versos favoritos até agora no álbum. Provavelmente a que menos gostei até agora mas que gostei muito à mesma, o que explica a qualidade do álbum até agora.

7. 'Chasing Wild Horses'


Esta música começa com uma linha melódica exactamente igual a uma canção mais antiga do Bruce, de 2007 chamada 'Your Own Worst Enemy' (grande canção, btw) mas as semelhanças começam e acabam aí. A partir daí a música transforma-se numa caminhada melancólica de uma personagem que, tal como outras neste álbum, abandona a vida que tinha em busca de algo diferente, nem sempre melhor.

Um personagem com problemas de temperamento, que abandona a família sem olhar para trás à procura de uma vida que não o deixe pensar no que deixou para trás para se tentar encontrar a ele próprio. No entanto, e como já seria de esperar, o narrador não consegue esquecer a mulher que abandonou, apesar do trabalho o levar à exaustão sem conseguir pensar.
"I shout your name into the canyonThe echo throws it backThe winter snow whites out the plainsTill it can turn you blindThe only thing up here I've foundIs tryin' to get you off my mindChasin' wild horses, chasin' wild horses"
O espaço reservado para os violinos brilharem no meio da canção é de chorar por mais de tão bonito que é. Não podia não referir isso, é demasiado forte.

Assim que a canção acaba, há um piano que nos encaminha directamente para a próxima faixa...

8. 'Sundown'


Nota-se logo a abrir que esta música vai ser diferente das anteriores: muito mais mexida, com uma linha melódica mais hipnótica. Apesar de, tematicamente, servir quase como sequela à faixa anterior.

Uma canção "dedicada" à saudade que se sente de quem se gosta e desejar que essa pessoa esteja connosco no pôr-do-Sol. Muito simples, tanto musicalmente como tematicamente, mas resulta bem e permite-nos respirar nesta parte do álbum.
"In Sundown the cafés are filled with lovers passing time
In Sundown all I've got's trouble on my mind"
 Quem nunca?

9. 'Somewhere North Of Nashville'



Mais uma canção sobre arrependimento do que se deixou para trás, sendo que esta é cantada da perspectiva de um músico que trocou a mulher por uma carreira na música, que nunca se chegou a consumar. 

Perdido na vida "algures a norte de Nashville", ele pensa no que poderia ter feito de forma diferente e no que seria a vida se tivesse escolhido o outro caminho. Uma canção que soa a inacabada, que acaba quase tão rápido como começa, é uma balada simples que na minha opinião resulta muito bem nesta etapa do álbum.
"I lie awake in the middle of the nightMaking a list of things that I didn't do rightWith you at the top of a long page filledHere somewhere north of Nashville"
A melancolia sente-se em cada segundo desta canção com menos de 2 minutos. Muito eficaz.

10. 'Stones'


Esta canção abre logo a matar e só vai melhorando à medida que vai avançando. Com uns violinos e uma guitarra solitária a acompanhar a voz sofrida do Bruce, a música vai crescendo e vão-se juntando cada vez mais instrumentos que elevam a canção a um patamar emocional diferente.
"The autumn wind blows through the treesAs the dark leaves come tumbling downYou say those are only the lies you've told meThose are only the lies you've told me"
A forma como a frase "those are only the lies you've told me" é brilhante e dá ênfase à mensagem da música que me agarrou assim que ouvi. O melhor momento para mim é quando se junta uma segunda voz que harmoniza com a voz principal, dando mais poder à melodia que quase é inalterada desde o princípio. Gostei muito e uma grande performance vocal do Bruce.

11. 'There Goes My Miracle'



O segundo single do álbum que já ouvi imensas vezes, mas no contexto do álbum consegue ser ainda melhor. Esta canção tem muito uma vibe cinematográfica tal como muito do álbum, mas isto é levado ao extremo nesta canção com os violinos sempre presentes e as vozes preponderantes em mais uma grande performance vocal.
"Heartache, heartbreakLove gives, love takesThe book of love holds its rulesDisobeyed by fools, disobeyed by foolsThere goes my miracleWalking away, walking away"
Uma letra simples mas bastante eficaz e uma metáfora que para mim é excelente. Assim que saiu a tracklist do álbum, fiquei logo super entusiasmado e curioso para ouvir esta só mesmo pelo título, There Goes My Miracle. Soa-me muito cinematográfico e a música que o acompanha não peca por escassa.

O refrão é muito aberto, o que dá essa ideia de filme (quase da Disney, talvez) e acho que é na dose certa para contrastar com a flow do álbum e complementar na perfeição.

12. 'Hello Sunshine'




O primeiro single do álbum que serviu de tease para o que este (grande) álbum viria a ser. A história simples de um homem solitário que procura a companhia de algo que o complemente, de alguém que o compreenda, e que tem a consciência dos erros que o deixaram chegar a este ponto.
"You know I always loved a lonely townThose empty streets, no one aroundYou fall in love with lonely, you end up that wayHello sunshine, won't you stay"
"You fall in love with lonely, you end up that way". Desculpem lá, mas quão genial é este verso? Incrível. A música parece que fica mesmo bem a dar no rádio, a conduzir numa estrada deserta com o vento a entrar. Uma excelente maneira de abrir o apetite para o álbum e de nos conduzir até à última música.

13. 'Moonlight Motel'



Eu estava muito expectante em relação à última canção no álbum, até porque eu achei que a 'Hello Sunshine' seria uma excelente maneira de acabar o álbum. Mas, depois de ouvir esta canção, percebi porque é que não se deve falar antes do tempo.

Esta é, muito provavelmente, a minha canção preferida do álbum inteiro. É simplesmente incrível e, na minha opinião, um modern classic da longa, vasta e fantástica obra do Bruce Springsteen. Conta uma história que pode ser ambígua porque já vi bastantes interpretações diferentes, mas na minha opinião é sobre o regresso nostálgico do personagem a um sítio onde já foi feliz várias vezes. Mas, desta vez, vai sozinho, porque "ela" já não faz parte da vida dele.
"Your lipstick taste and your whispered secretI promised I'd never tellA half-drunk beer and your breath in my earAt the Moonlight Motel"
Na minha interpretação, o Moonlight Motel é o local onde o casal ia regularmente, e onde formaram algumas das melhores memórias das vidas deles. Mas agora é só ele, que a perdeu e é agora viúvo, sendo que regressa ao seu local "sagrado", onde sente que se pode reconectar com o seu amor que já não pode fisicamente estar presente com ele.
"Last night I dreamed of you my lover
And the wind blew through the window and blew off the covers
Of my lonely bed, I woke to something you said
That it's better to have loved, yeah it's better to have loved"
"It's better to have loved". Verdade, não é? Apesar de já não poder estar com ela, no sonho ela envia-lhe a mensagem em que lhe diz "está tudo bem, eu sei que já não estou aí mas lembra-te: é melhor termo-nos amado, apesar de já não nos podermos amar mais, do que nunca termos vivido o que vivemos". Acho que é uma bela forma de encarar a morte, mas, acima de tudo, a vida, e a vida feliz de duas pessoas que se amavam. Amém.

Tudo isto passa pela cabeça do narrador enquanto ele estaciona no seu "lugar do costume" no parque de estacionamento do Moonlight Motel.
"She was boarded up and gone like an old summer songNothing but an empty shellI pulled in and stopped into my old spot..."
Nesta parte da música, ele nem canta "At the Moonlight Motel" como cantou em todos os versos até agora, deixando o silêncio da voz falar por si mesmo, enquanto melodicamente a música cria uma tensão genial ao passar para o acorde menor em vez da tónica que tinha sido regra até agora. Quando a música acalma, o narrador remata o último verso do álbum inteiro.
"I pulled a bottle of Jack out of a paper bagPoured one for me and one for you as wellThen it was one more shot poured out onto the parking lotTo the Moonlight Motel"
Absolutamente brilhante. Sacou da garrafa de Jack e serviu dois copos: um para ele e outro para ela. Ele bebe o dele e o dela, em sua honra. E, no parque de estacionamento, serve um último copo, desta vez sem o copo físico, fazendo com que o shot caia para o chão. Fazendo um brinde (sozinho) a ele, a ela e ao Moonlight Motel que aqui é personificado como a relação deles. Um brinde ao que já não existe mas que ainda está bem presente na cabeça do narrador. Incrível como com tão poucas palavras se conclui de forma tão genial um álbum.


Resumo:

Tenho de admitir logo à partida que eu não estava tão de pé atrás como muitos fãs do Bruce estavam assim que ele anunciou o novo álbum e a diferença de abordagem musical no mesmo. Eu estava confiante que seria diferente mas num bom sentido, e assim o foi.

Bruce Springsteen vai fazer 70 anos daqui a uns meses, e este álbum reflecte o estado de espírito de uma pessoa dessa mesma idade, que abraçou a nostalgia e as histórias que quer contar sem qualquer pudor. As músicas foram claramente inspiradas, como ele próprio admitiu, pelo pop Californiano dos anos 60, o que dá a tal ideia orquestral e de "passeio" de que ele e o seu produtor falaram aquando do lançamento deste álbum.

Não se pode pedir ao senhor Bruce que volte atrás no tempo e que encontre narrativas e estado de espírito para escrever uma outra "Jungleland" ou "Racing In The Street". Sem medos, este álbum muda completamente a direcção e a percepção normal do que é a música do Bruce Springsteen, e, ao mesmo tempo, soa muito a Bruce Springsteen. A sua identidade está completamente estampada na música, nas sensações e nas histórias que ele conta.

Não diria que é o melhores trabalho de sempre do Bruce, mas posso sem qualquer problema dizer que é dos melhores. É um álbum fortíssimo, em termos musicais e de narrativa ao longo do álbum, e que vai ser um trabalho que ao longo do tempo vai ser cada vez mais aceite pela base de fãs que ficou de pé atrás quando o álbum foi anunciado e lançado. Acho que vai ser visto como um clássico moderno no palmarés de incríveis álbuns lançados pelo Bruce Springsteen.

Ele anunciou que ia gravar um álbum com a E Street Band ainda este ano e que para o ano talvez fosse em digressão com eles. Sinceramente, mal posso esperar para ver o que tem reservado para nós neste seu regresso ao rock a que já nos habituou. Venha ele.

Classificação: 9/10

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